Matéria exibida no Jornal Hoje
Com atividades desenvolvidas especialmente para o público infanto-juvenil, a Bienal do Livro de São Paulo, deste ano, está atraido milhares de jovens e adolescentes. O visitante faz uma viagem ao passado, sem perder de vista as divertidas novidades da era digital.
Esqueça as páginas de papel e seja bem vindo ao livro digital. “Estou muito encantado de ver essa tecnologia, está muito a frente do meu reino", diz Felipe Lacerda, ator.
Não é só para ler, mas interagir com as histórias. A criançada se diverte com a menina do nariz arrebitado escrita por Monteiro Lobato em 1.920.
Tocando as telas, aparecem vários personagens marchando. Pequenos grilos vestidos de soldados. Não se trata de um jogo para as crianças, mas uma nova maneira de mostrar que a história de Monteiro Lobato está mais viva do que nunca.
Que tal depois de ler o livro, brincar no computador? Lá ele é usado para jogar.
Na Bienal também dá para voltar no tempo. É possível ver uma pedra de mármore de 1905. Ela pesa cem quilos e era usada para imprimir cores nos livros.
O primeiro dicionário eletrônico levava uma hora para carregar no computador. “Hoje em dia tem cd pequeno, pendrive e tudo o mais. Eu não conhecia dicionário eletrônico de antigamente”, revela Gabriela Pereira, estudante.
Foi numa máquina de escrever portátil que Monteiro Lobato escreveu várias obras. Quem for a Bienal vai ver as anotações a lápis que o escritor fez para alterar textos.
No lugar onde circulam dom Quixote, Sherlock Holmes, Robin Hood e tantos outros personagens da ficção, passado e presente convivem muito bem.
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